A depressão já atinge mais de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo, de acordo com estatísticas da Organização Mundial da Saúde (OMS).
Quando não tratada devidamente e a tempo, essa doença pode ter consequências extremas sobre a vida pessoal e social do paciente, chegando ao suicídio.
A Medicina Ortomolecular é uma alternativa para combater a depressão, que pode inclusive reduzir o uso de medicamentos. Continue lendo para entender como o tratamento ortomolecular para depressão funciona!
A depressão na abordagem da Medicina Ortomolecular
A Medicina Ortomolecular diagnostica e trata desequilíbrios nos níveis de elementos como vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais e aminoácidos no organismo, os quais podem desencadear ou agravar quadros de depressão.
Do ponto de vista médico, alterações na bioquímica do cérebro, especialmente a redução dos níveis dos neurotransmissores serotonina, noradrenalina e dopamina, caracterizam a depressão.
Algumas pessoas têm predisposição genética à depressão, mas fatores externos como estresse, traumas emocionais e certas doenças também podem atuar como gatilhos.
Os desequilíbrios nutricionais também têm um papel importante no surgimento da depressão, e é neste sentido que o tratamento ortomolecular se baseia.
O tratamento ortomolecular para depressão
O tratamento ortomolecular da depressão começa pela análise do histórico do paciente, que levará em consideração os aspectos psicológicos, nutricionais e bioquímicos que possam estar relacionados à doença.
Após o exame clínico e realização de exames laboratoriais específicos, o médico prescreverá o tratamento ortomolecular indicado para reequilibrar o organismo do ponto de vista nutricional e bioquímico.
Esse tratamento pode incluir o uso de suplementos e a modificação dos hábitos alimentares do paciente (dieta ortomolecular), visando a correção dos distúrbios bioquímicos no cérebro que levaram ao surgimento da depressão.
Baixos níveis de nutrientes como triptofano, vitaminas B6, B12 e minerais como zinco e magnésio, por exemplo, podem estar na origem do quadro depressivo.
O tratamento ortomolecular substitui os medicamentos psiquiátricos?
Em primeiro lugar, é importante deixar claro que existem diferentes tipos e graus de depressão e cada caso precisa ser avaliado individualmente.
Dependendo do quadro, o tratamento ortomolecular aliado à psicoterapia e técnicas complementares (Terapia Neural, por exemplo) pode ser suficiente para a cura da depressão.
Porém, há casos em que a terapia medicamentosa, receitada pelo médico psiquiatra, ainda é necessária.
Mesmo assim, o tratamento ortomolecular pode reduzir o tempo de uso dos medicamentos, já que age na raiz dos processos que levam à depressão, não somente em seus sintomas.
Lembrando que o mais importante é buscar ajuda médica o mais rápido possível ao identificar sintomas de depressão, entre os quais:
- Perda de interesse por atividades que antes eram prazerosas;
- Cansaço excessivo e falta de energia;
- Alterações no apetite (falta ou excesso);
- Alterações no padrão de sono;
- Baixa autoestima;
- Agitação ou apatia persistente;
- Falta de concentração;
- Pensamentos suicidas.
Vale dizer que além de ser eficaz para tratar o problema, a Medicina Ortomolecular pode ainda prevenir a doença em pessoas com predisposição genética ou que já sofreram de depressão.
E você, já teve depressão ou conhece alguém que sofre com a doença? Deixe seu comentário!